CINTILÂNCIA


Sol radioso de luz imortal...
clareia a sorte do ouro olvidado,
dia escuro, mergulhado em temporal
raios que abrem-se em clarão arrojado.

Cessam as lágrimas, das nuvens cinzentas
  -  brando iluminar, refletindo no mar -
ondas turbulentas, restos da tormenta
que morosa escondeu-se, atrás do alvorar.

Luz andarilha, por esse universo afora
aquecendo os vales e rosais perfumados
retalhada em vistosos, fios dourados
alourando os laranjais na terra semeados.

O sono celestial recai lentamente
por afagar divino, o Sol peregrino
desenha no céu pálido, cores exuberantes
descendo em louvor para seu próximo destino.

 

 

Excelentes Interações

 

Poeta Richard Foxe

Mas tenham fé, belas praias e prados
que, descido o rei além de seu horizonte,
em breve voltará em seu faetonte
puxado por Apolo, deus alado.

Seus raios inundando um agro canto
onde a criança, com atávico pavor,
em busca de amparo e de materno amor
dissimulou -de noite- medo e pranto.

Esta do sol é a imperitura glória
mais alta e sublime que a sina do mortal
que algum deus, maldoso e irracional,
determinou ser sofrida e provisória.


Poeta Geraldinhodoengenho

Que os raios do sol que aquece e ameniza
Afastando o mito da escuridão
Continuei peregrino e brilhante
A cada nascer a cada arrebol
Aquecendo tua alma e o teu coração
Lhe trazendo inspiração nesta terra diamante.



 

Verdana Verdannis
Enviado por Verdana Verdannis em 30/03/2019
Reeditado em 19/04/2024
Código do texto: T6611563
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