Sol Peregrino
Sol radioso de luz imortal
Clareia a sorte do ouro olvidado
Em dia escuro, mergulhado em temporal
Raios que abrem-se em clarão arrojado.
Cessam as lágrimas, das nuvens cinzentas
Brando iluminar, refletindo no mar
Ondas turbulentas, restos da tormenta
Que morosa escondeu-se, atrás do alvorar.
Luz andarilha, por esse universo afora
Aquecendo os vales e rosais perfumados
Retalhada em vistosos, fios dourados
Alourando os laranjais, na terra semeados.
O sono celestial recai lentamente
Por afagar divino, o Sol peregrino
Desenha no céu pálido, cores exuberantes
Descendo em louvor, para seu próximo destino.
Obrigada, nobre escritor, poeta Richard Foxe,
pela primorosa interação, que muito me honra.
Mas tenham fé, belas praias e prados
que, descido o rei além de seu horizonte,
em breve voltará em seu faetonte
puxado por Apolo, deus alado.
Seus raios inundando um agro canto
onde a criança, com atávico pavor,
em busca de amparo e de materno amor
dissimulou -de noite- medo e pranto.
Esta do sol é a imperitura glória
mais alta e sublime que a sina do mortal
que algum deus, maldoso e irracional,
determinou ser sofrida e provisória.
Para o texto: Sol Peregrino (T6611563) & + interação
com o escritor, poeta Richard D Foxe.
Obrigada, estimado e nobre, poeta
geraldinho do engenho, pela linda
interação. Muito honrada!'
Que os raios do sol que aquece e ameniza
Afastando o mito da escuridão
Continuei peregrino e brilhante
A cada nascer a cada arrebol
Aquecendo tua alma e o teu coração
Lhe trazendo inspiração nesta terra diamante.
Verdana Verdannis
Enviado por Verdana Verdannis em 30/03/2019
Reeditado em 08/04/2019
Código do texto: T6611563
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