Cais do porto
Estou soçobrando neste mar da poesia.
Vazio, sem espias no cais que segure o meu navio!
É como estou: a ver navios, sendo o mesmo pavio
do meu fogo e do meu cio... Aja desafios!
O céu aberto também é um convite rumo azul...
Uma gestação de vida e uma solução
para quem pode estar na vida soçobrando
em rumos inundados e portos e portas fechadas...
Não me pergunte meu estado;
seria lamentável aceitar como verdade
que a saudade me afogou e que jazo em fundo raso.
Não me pergunte o estrago que fazia
a falta de um gole de absinto... É o que sinto:
sem teu poema não há dia nem poesia...
Estou soçobrando neste mar da poesia.
Vazio, sem espias no cais que segure o meu navio!
É como estou: a ver navios, sendo o mesmo pavio
do meu fogo e do meu cio... Aja desafios!
O céu aberto também é um convite rumo azul...
Uma gestação de vida e uma solução
para quem pode estar na vida soçobrando
em rumos inundados e portos e portas fechadas...
Não me pergunte meu estado;
seria lamentável aceitar como verdade
que a saudade me afogou e que jazo em fundo raso.
Não me pergunte o estrago que fazia
a falta de um gole de absinto... É o que sinto:
sem teu poema não há dia nem poesia...