Pedra pomes

Quando o porto que há em mim
fechar as portas estenderei os braços
no abraço e no murmúrio do valeu a pena,
apesar de ainda não achado...

Não sou adivinho, mas mudaria
meu rumo para um que não me esfole,
para não ficar perdido, e beberia da bebida,
que sinto ser absinto; aceita um gole?

A carne insiste, de dedo e falo em riste,
contrariando o tempo e me mantendo
na avenida pronto para dançar...

O coração na chuva sente o apetite
se esparramando na idade em que a fome
é uma saudade e o desejo teu nome...