como aprender o que não sabemos...
Comi do pão seco,
bebi do vinho estragado,
pisei em estrume mole...
Carreguei fardos nas costas,
Carreguei nesses fardos, espinhos,
Caminhei por estrada de pedras, descalço...
Gritei de dor na noite mais escura,
Chorei de solidão no canto mais longíquo,
nas minhas lágrimas, molhei os lábios para matar a sede.
Mas o pão me alimentou, me deu forças,
o vinho me reviveu, mesmo envinagrado,
O estrume deixou a sola dos meus pés mais grossas, para suportar a longa caminhada.
O espinhos nas costas me protegiam dos raios de sol,
caminhando por entre as pedras pude sentir a falta que a terra faz.
Ao calar o grito pude perceber que o dia viria,
Ao parar de chorar pude estender meu olhar e perceber que havia mais pessoas ao meu lado,
Quando as lágrimas secaram, percebi que chovia....
Não há mal que perdure para sempre,
assim devemos saber e aprender com os momentos difíceis que passamos...
Podemos errar, podemos errar mais de uma vez,
mas errar muitas vezes, significa que nada aprendemos...
Não temos todo tempo do mundo,
o mundo muda a cada segundo,
fazer amanhã o que pode ser feito hoje, é ignorar a mudança do tempo, e isso é sinal de burrice...
Ninguém nasce sábio,
mas podemos aprender mais,
olhar mais,
ouvir mais,
falar menos, tentar ensinar menos,
pois nas menores coisas, há grandes segredos,
que os grandes desconhecem...
Mas não basta querer,
é preciso lutar para fazer acontecer...
Do céu só cai chuva, isso porque foi da terra que ela subiu...
Ninguém começa a construir uma casa pelo telhado,
assim como a casa de uma formiga é feita todo dia um pouquinho,
assim deve ser a consciência do homem de bem...todo dia, uma pequena ação, para no fim do dia, saber e ter prazer em dizer...hoje eu fiz algo de bom...não para mim, mas para alguém...