TÁ QUENTE... TÁ FRIA... (UMA BRINCADEIRA).
Ah! Severa moça...
Aqui na sala, de frente ao corredor,
Tá quente, sim!
Sem brisa e um lerdo ventilador.
Sei que essa cena é insana,
Em nada condiz com a minha dor,
História tão simplória,
Nem parece ser de amor.
Ah! Severina retórica...
Utilizando o fogo do calor,
Em linguagem morna e rude,
Do que resta ao redor.
Se fosse simples...
Diretas as palavras sem pudor,
Desmacararia esses pingo...
Em lágrimas e não em suor.
Advinha a metáfora brincante,
E escancara sem rubor...
Ao que antes faria sentido,
Ao qual o coração sempre acusou.