A rua
Às vezes eu olho a rua, a vejo tão clara!
Mas a claridade na rua, não a faz alegre.
Houve um tempo em que a rua não era tão quieta.
Talvez nem ela mesma saiba por que se tornou assim,
Tão muda, tão séria, tão calada!
Acho que o tempo passou e ela envelheceu,
Às vezes eu abro as minhas janelas e as espio longamente
Vejo a rua como dantes fora,
Ouço coisas que me chegam de tempos idos.
Sinto falta daqueles dias feitos de felicidades!
Acho que a rua também sente,
Ela não fala, mas tudo me diz!