OPULÊNCIA DE UMA MANHÃ

Louvemos a chuva da madrugada.

Houve trovões, houve raios,

Muita água lavou a poeira,

Limpou o ar de forma sagrada,

Trouxe aos cães o quase desmaio,

Choveu ora fraco ora forte a noite inteira.

Louvores também aos tantos raios,

Transformaram, de graça, nitrogênio,

Adubaram, em novembro, rosas de maio.

Foi o deus Tupã por vários milênios ...

O dia clareia, a chuva se foi, passarinhos

Cantam a alegria de vida em mais um dia.

Minha cadela alimentada me olha e um carinho

Se apodera de minh'alma como fosse às aves marias ...

Camilo Jose de Lima Cabral
Enviado por Camilo Jose de Lima Cabral em 30/11/2018
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