Altar de sacrifícios I
Ávido, ele é sacrificado às pressas,
como se fosse tarde, pelos apressados...
O ano correu a mesma medida
mas ele chegou menos na esquina do tempo...
No mar o amanhã aprende com o horizonte,
cujos pontos e traços nunca foram alcançados,
sempre fugindo para nova fonte
como a sombra foge de mim...
Outro limite soturno é o da vida
que acaba no minuto da morte,
se fechado o seu maktub.
Nesta festa o poeta enfeitou o réquiem
e ele mesmo foi escolhido pelos anjos e arcanjos
para oferecer-se em sacrifício ao poema...
Ávido, ele é sacrificado às pressas,
como se fosse tarde, pelos apressados...
O ano correu a mesma medida
mas ele chegou menos na esquina do tempo...
No mar o amanhã aprende com o horizonte,
cujos pontos e traços nunca foram alcançados,
sempre fugindo para nova fonte
como a sombra foge de mim...
Outro limite soturno é o da vida
que acaba no minuto da morte,
se fechado o seu maktub.
Nesta festa o poeta enfeitou o réquiem
e ele mesmo foi escolhido pelos anjos e arcanjos
para oferecer-se em sacrifício ao poema...