Abutres

Minha existência é como

Vermes em meu,

Sepulcro…

Não tenho nada

A oferecer se

Não os restos

Mortais das minhas

Entranhas…

Sou comida para

Os vermes!

Sou lixo para a

Vida…

Nada faz sentido

Se não o fim,

O lixo vai um

Dia ser recolhido

E os vermes vão

Fazer a festa.

Pelo menos os

Vermes vão se

Alimentar

Da minha carcaça

Imunda…

Sou o lixo

Que ninguém mais

Quer a não ser

O meus doces vermes

Que vão se alimentar…

Alguém feliz!

Amigos vermes.

Quero de alimentos

Os servir!

Sou gorda orca

Vão ter muito

O que comer

Morre eu, e nasce

Vocês vermes

Abundante…

Abutres das minhas

Entranhas.