O acaso e minhas flores!

Sempre o mesmo delírio,
a mesma descarga;
o jorro da vida exige amor e garra

Paciência... Sou um ser, mano!

Sempre a mesma demência,
a mesma espera;
no jogo da vida quem não se esmera?

Paciência! Sou um ser humano...

Sempre a mesma esperança,
a mesma cadência...
O jogo da vida aceita clemência.

Paciência. Sou humildade...Verdade...

Sempre a mesma demora,
o mesmo silêncio
no jogo da vida, no mundo afora...

Paciência. Sempre a mesma dor.