O dia dia do sertão
Sentado em um banco
Ao pé da calçada
Vendo o dia raiando
Rompendo a madrugada
O sol desponta
Acordando a passarada
Que felizes catam
Saudando a sua chegada
Começa a labuta
Ordenha a vacada
Vai cortar lenha
Depois bota água
Sempre cercado
Pelos os cabritos injetados
Que impacientes berram
Esperando a sua mamada
É mais um dia de rotina
Que daqui a pouco termina
Cumprindo a sua sina
Prosseguindo a jornada