É árduo o caminho para os astros

Naquela noite, mar alto, lua nova...
Os guerreiros do ad astra per áspera
fariam mais um voo noturno nos seus helicópteros...
Voando sobre o mar... Caçando submarinos!
 
O Guerreiro 12 decolou nos seus limites...
O 14 decola, perde a orientação e três vezes capota,
caindo de ponta cabeça nas águas revoltas...
12! O 14 caiu n’agua! A informação foi calma e precisa!
 
14 ciente! Estamos a caminho... No mar jazia o 14, sozinho...
Netuno dividiu as almas: duas para salvar, duas para o mar.
Atenção, guerreiros. Vamos salvar os companheiros!
 
E o 12, na noite escura, tirou de Netuno dois guerreiros...
Mas os outros dois o rei dos mares os perdeu
para a famélica  boca do velho túmulo de heróis...


(Dedico este poema aos amigos Luiz Carneiro do Nascimento e Nilson Costa Pereira Filho, escolhidos por Netuno)