O mar III
O mar é fonte, segredo, vigia, respeito...
Sujeito ao medo, que ter não se devia,
quando se navega na rosa dos ventos...
Na vasta solidão liquida é sólido o mar alto.
É um medo conivente, mesmo abismo
de outrora, que denuncia seus sobressaltos...
E dá um frio na espinha o fundo profundo
da água marinha no seu contorno de mar calmo...
O mar é de beleza atilada e perfilha
ilhas nas ilhargas em terra firme
para onde seus viandantes navegam cantantes...
Para os poetas o mar é uma canção perene...
Para os marinheiros chão firme, um porto...
Para os românticos uma sedução solene!
O mar é fonte, segredo, vigia, respeito...
Sujeito ao medo, que ter não se devia,
quando se navega na rosa dos ventos...
Na vasta solidão liquida é sólido o mar alto.
É um medo conivente, mesmo abismo
de outrora, que denuncia seus sobressaltos...
E dá um frio na espinha o fundo profundo
da água marinha no seu contorno de mar calmo...
O mar é de beleza atilada e perfilha
ilhas nas ilhargas em terra firme
para onde seus viandantes navegam cantantes...
Para os poetas o mar é uma canção perene...
Para os marinheiros chão firme, um porto...
Para os românticos uma sedução solene!