Vem aqui
Moça, sorri... Quando a menina dos teus olhos me vir...
Vem aqui. O rio te leva pra lá e nem há porto
nesse lugar. Aqui não há mágoas nem o mar faz o vento rondar...
Vento é ar e ventar é passageiro, depois vem calmaria nesse roteiro.
Vem aqui. Vem ver o mar plúmbeo colorir na foz
o rio que vem com as marés... Incendiar o peito do
marinheiro incauto! Mas esse arauto de Netuno quer esse preito:
curte mandar flores, ser direito e não rejeito...
Aqui, o amor não é flor qualquer e é das cheirosas...
Rosas? Talvez alecrins... Não procure muito, há norte
e meu rumo é sorte na derrota do maktub.
Vem aqui. Nas horas vagas colho palavras sadias
em cardumes de fonemas; escolho o melhor tema,
busco a ânsia e o espanto para criar a poesia... Vem aqui!
Moça, sorri... Quando a menina dos teus olhos me vir...
Vem aqui. O rio te leva pra lá e nem há porto
nesse lugar. Aqui não há mágoas nem o mar faz o vento rondar...
Vento é ar e ventar é passageiro, depois vem calmaria nesse roteiro.
Vem aqui. Vem ver o mar plúmbeo colorir na foz
o rio que vem com as marés... Incendiar o peito do
marinheiro incauto! Mas esse arauto de Netuno quer esse preito:
curte mandar flores, ser direito e não rejeito...
Aqui, o amor não é flor qualquer e é das cheirosas...
Rosas? Talvez alecrins... Não procure muito, há norte
e meu rumo é sorte na derrota do maktub.
Vem aqui. Nas horas vagas colho palavras sadias
em cardumes de fonemas; escolho o melhor tema,
busco a ânsia e o espanto para criar a poesia... Vem aqui!