Lágrima salgada

Que impaciência!

Quando algo fustiga a bemquerencia
a vida se engole em goles de absinto, aos poucos,
e o amor se enrola no dia a dia.
O Sol se esconde da rosa dos ventos:
prenúncio de mau tempo.
Uma lágrima salga o rosto do poeta
e explode num desgosto.
O rio é um adeus... para o poeta desavisado.

Você ainda gosta de mim?