Quimera
Meu espaço medido questionava
A pressa para rever presenças e crenças.
Resiliente, buscava valores em que a
Indignação do momento não se pacificava
E o crédito se esvaía
Nos poemas de amor carregados...
Enfrentando ausência, dores e a verdade...
Cada gole de esperança era vasto
Acicatando, a todo pano, o desejo e a saudade...
Roídos corações, safenados bordões,
Doíam numa esperança ingrata
Onde o mormaço bradava incertezas...
Só ela me entende a quimera e a espera
Obcessiva de não deixar morrer esse amor...
(Dedico o poema à escritora Mariene Cardoso)