Moro lá...
Moro lá
...Eu moro lá,no silêncio escondido, é o poder da natureza que o mantém aquecido.
Mudem as estações, caminhos em labirintos.
Ouço o poder da vida, em campos, nas matas,
Nesta ou em outras vidas.
Sinto o cheiro da terra,
sei bem o poder da guerra.
No interior jorra a fonte da vida.
Embora ainda possa,
sei não devo mudar.
Bom mesmo seria, estar entre a saudades e o silêncio.
Quem sabe na verdade eu pudesse calar.
Vão e voltam lembranças,
e sempre aqui a me questionar.
Vou ou fico, dúvidas.
Saudades de te abraçar.
Ouvir o teu canto maroto.
Voar em tuas asas...
Mergulhar lá no fundo do mar.
Beijar teus olhos fechados.
Andar... Andar...
Escrever-te num poema,
Todo o poder de um amar!
Marilu Fagundes