Ah!!! Não pode furar!
Pedra dura!
Tanto bate, até que fura
Céu vem! Desce até o homem
Conceda a ele
Novamente
O dom do fazer-se ético
Reconhecendo-se
No outro, em direitos
Consentindo o viver compartilhado
Que desista da vida
Do covil dos ladrões
Pedimos bússola
Para acreditar na chalana
Mesmo que velha
Possa ainda se fazer de nossa
Para continuarmos navegando na Terra
Em meio às diferenças
Sendo e deixando ser
O rio fede
Rigidez esfumaça tentar resgatar a dignidade
A ética perdida não retorna pela dureza
Homens e mulheres
No covil, embriagados pelo poder
sem lei
Tábula
Mandamentos
Ensinos e regulamentos
Direito e ética
Perdeu transa
Estéril a base
Que dá fundamento
Às duas, chalana
Direito
Ética
Vizinhos
Sinalizam cisão,do não se enxergarem mais
Parede que as fragmentou
E o homem
Bicho homem
E o homem?
Encurralado
Comendo
Dilacerando
Comendo e dilacerando o ser
Cúmplices
Holocausto
Sacrifício
Martírio dos que
Aqui peregrinam
Pede fim
Pedra e água
Céu!!
Nos desenhe a cachoeira
Céu!!!
Para todos voltarem a nadar
Beber a água cristalina
E ainda apreciar a paisagem
Esquecida
Aquela que agradou
Aqueles dos milênios passados
Vedas!
Ó Oriente!!!
Ásia –mãe!!!
E o amor entre os homens!
E a fraternidade!!!!!
Reino de luz
Que nunca envelhece!
Venha a nós!
Cumpra na terra, como sempre foi
Aí, no céu!!
Inteligência Artificial
Inteligência virtual
A máquina quer nosso lugar.