HORA DA SAUDADE
Casto esplendor do ocaso no azul sidéreo
num sibilar de brisa entre as palmeiras
quando o fosco sol cede o brilhos às estrelas
na tarde caeteaura envolta em mistério.
De nostálgico som ecoa longe um sino
em um clamor de fé, na crepuscular luz,
a evocar preces à virgem Mãe de Jesus
no encanto desse altar quase divino.
Nas mansas água do Caeté peregrino
chegam lembranças de almas que lá ficaram
quando o glauco oceano e ondas tragaram
a barca da vida de encontro ao destino.
Um vago tédio o íntimo me invade;
cismo sem entender o ignoto segredo,
indago em vão ao vento e ao arvoredo
quem ungiu tal patrimônio da humanidade...
E no acalanto que a noite envolve a cidade
eu me enlevo e me acomodo ao regaço,
e me enlaço pelo tempo e pelo espaço
do azul turquesa na hora da minha saudade.
Casto esplendor do ocaso no azul sidéreo
num sibilar de brisa entre as palmeiras
quando o fosco sol cede o brilhos às estrelas
na tarde caeteaura envolta em mistério.
De nostálgico som ecoa longe um sino
em um clamor de fé, na crepuscular luz,
a evocar preces à virgem Mãe de Jesus
no encanto desse altar quase divino.
Nas mansas água do Caeté peregrino
chegam lembranças de almas que lá ficaram
quando o glauco oceano e ondas tragaram
a barca da vida de encontro ao destino.
Um vago tédio o íntimo me invade;
cismo sem entender o ignoto segredo,
indago em vão ao vento e ao arvoredo
quem ungiu tal patrimônio da humanidade...
E no acalanto que a noite envolve a cidade
eu me enlevo e me acomodo ao regaço,
e me enlaço pelo tempo e pelo espaço
do azul turquesa na hora da minha saudade.