A vida no sertão
A vida no sertão é árdua
Agradeço a Deus por ter me tirado do sertão
Nele não há tempo para a descontração
Trabalha-se de sol a sol na lavoura
Com a promessa de uma boa produção
Mas a terra seca impõe algumas condições
Se não chover perde-se a plantação
Por isso é necessária a irrigação
Mas em algumas terras não se tem condição
O camponês ara a terra para preparar o chão
E fica esperando a chuva para molhar a plantação
Quando a chuva chega, ele planta milho e feijão
O mato cresce e infesta a plantação
É tempo de limpar o mato do roçado
Para não condenar a plantação
A lavoura está florindo e mais uma vez
O camponês precisa limpar o chão
Para não perder a plantação
Desta vez choveu, deu milho e deu feijão
Chegou a hora de fazer a colheita
E agora quem vai colher o milho e o feijão?
O sertanejo vai, chama a mulher para o roçado
A esperança está empregada nesse chão
Este ano vão colher bastante milho e feijão