...distante!

Como pode a mente estar silente,

E albergar tais traços,diferentes?

Estando-se ausente,

Se intue de forma displicente!

Num impulso inocente,

Há que ler a própria mente!

Antes tarde...

Do que jamais estar presente.

Não se esvai tal sentimento,

Solidão do Ser ausente,

Ri de si tão displicente.

Pois o choro loucamente

Traz tais lágrimas,

Assim tão insistentes.

Ah! Quem dera voltar a si,

Tão triste, simplesmente!

Berta Novick
Enviado por Berta Novick em 05/08/2018
Código do texto: T6410623
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