ABSTRATA.
Nosso amor é como a margem que divide o rio,
Cada um seguindo o seu caminho para o infinito,
Como se espelhar no seu olhar se tudo está embaçado,
Daqui do outro lado ainda é tudo muito complicado,
O destino sempre me enlouquece como um faz de conta,
Brinca de se esconder e depois aparece nem sei por que,
O transito está congestionado em minha cabeça,
Meu amor cadê você, não a vejo a meu lado,
Fico pensando, ás vezes me maltratando sem saber o que fazer,
Tudo é tão estranho, não consigo raciocinar em que forma e tamanho,
Talvez seja exagero meu, você cruzando esta porta da sala,
Inventando um desculpa para coisa nenhuma que pudesse me convencer,
Não perco chão com meras palavras da minha poesia tão abstrata,
Gosto do sabor do desejo que dá fome e me consome por inteiro,
Como o seu beijo que num lampejo me faz arrepiar,
Explode uma vontade imensa de te amar.....