Elizabeth
Brilhai sobre a parte mais escura
o amor que veio bravamente
da minha alma morta,
sobreviverei as guerras.
todo fogo que pula dos teus olhos
queimam os jovens que amam
sobre o luar gelado.
Noites
incineradas pelo ódio
que brota como água
do teu coração diabólico,
tu vens com tuas garras
arranhar o face da amada,
arranca-lhes os olhos
para que tenhas somente
os olhos dela, para ti.
Nada da qual foi lhe dito
ou até mesmo mostrado
mudará a tua sede por sangue,
matarás tantos inocente
para que tenhas a tua felicidade,
teus olhos sombrios
metem medo no homem
mais corajoso que habita sobre esta terra,
o teu grito de ódio
ecoa sobre os montes desertos,
adentra a cova
onde solitário
descansa os restos mortais
de Elizabeth.
Estás acabando com tudo ao teu redor,
todos que te amavam estão com medo
fugindo para o deserto,
escondendo-se nas cavernas
junto aos morcegos.
Teu corpo fede a podre
teu forte cheiro de enxofre
causa-nos náuseas,
nos obriga a vomitar a alma.
Quanto ódio habita dentro de um ser
tão pequeno
com uma estrutura frágil,
não existe oração que possa destruir
o demônio que apossou-se do teu pobre corpo,
a esperança
que alimenta meus dias,
afrontam a verdade
que em breve te perderei,
de joelhos verei teu corpo
ser carregado a força
para o abismo do medo,
para o mar da morte
para o vale das trevas.