TARDES MINEIRAS
Horizonte a respirar calmo o poente de mais um dia
No colorido de suas reunidas e densas nuvens
Impossível não se impressionar!
A que pede, pois à vida para então adormecer
De todo o verde que se desfolha ao frescor da singular estação
E assim, a se adentrar no silêncio da noite que então se inicia
Dos sonhos a solicitar agora su’entrada
E em sua quietude, eis que se embala... e segue... sem medo
A ir deixando para trás as multicores nuvens
No surreal inverno daquela tarde
A se esconderem por detrás da serra mineira
Quão mística paisagem
Aquela que mais se parece com os afrescos de Renoir
Ah, mas o que eu estou, pois a dizer?
Quanto disparate!
As telas de Renoir... é que se parecem com ela!