Flores na calçada
É fim de tarde na Caatinga
Lá no horizonte o céu tá lindo
Com nuvens coloridas e douradas
Que recebem o sol para dar lugar a lua
A calçada que antes estava nua
Agora enfeita-se com flores mortas
Mortas e ainda belas!
São tantas flores!
Sou uma entre elas...
Só mais uma...
Para ser pisada e esmagada
Sem dó nem piedade
Por quem ali passar
E nesse cenário a noite chega
Trazendo a lua com raios prateados
Para aconchegar a Caatinga
Enfeitando o céu
Com milhões de estrelas
E as flores na calçada
Dormem o sono eterno
Mas ainda viram o crepúsculo cor de rosa
Deixado pelo sol antes de caírem na calçada
E lá estão elas! Formando um lindo tapete
Que pouca gente haverá de vê-las!
Ou senti-las...
Pois para isso precisa-se
Dos olhos do coração da alma
***
Maria de Fátima Alves de Carvalho: Poetisa da Caatinga
Natal:02.05.2013
Texto publicado no meu 4º "Livro Letras de Caatingueira"
Foto de minha autoria
É fim de tarde na Caatinga
Lá no horizonte o céu tá lindo
Com nuvens coloridas e douradas
Que recebem o sol para dar lugar a lua
A calçada que antes estava nua
Agora enfeita-se com flores mortas
Mortas e ainda belas!
São tantas flores!
Sou uma entre elas...
Só mais uma...
Para ser pisada e esmagada
Sem dó nem piedade
Por quem ali passar
E nesse cenário a noite chega
Trazendo a lua com raios prateados
Para aconchegar a Caatinga
Enfeitando o céu
Com milhões de estrelas
E as flores na calçada
Dormem o sono eterno
Mas ainda viram o crepúsculo cor de rosa
Deixado pelo sol antes de caírem na calçada
E lá estão elas! Formando um lindo tapete
Que pouca gente haverá de vê-las!
Ou senti-las...
Pois para isso precisa-se
Dos olhos do coração da alma
***
Maria de Fátima Alves de Carvalho: Poetisa da Caatinga
Natal:02.05.2013
Texto publicado no meu 4º "Livro Letras de Caatingueira"
Foto de minha autoria