Sozinho...

Hoje só...

A mente caminha

vagueia por si.

Embrenha se nos entraves do passado

O corpo cansado da amostra do tempo

O choro seco, sem lagrimas nem orvalho

O nó na garganta que corta não desata...

Não desata.

O ranger intrínseco dos pensamentos

no difícil e doloroso e maldito capitulo

onde até o pôr do sol se põe.

Se opõem também as esperanças.

Olhos buscam um paralelo

Implora uma tênue linha que seja do futuro

Busca desesperadamente uma ponte

para sobrepor esse amargo estreito

onde os passos não alcançam.

Nada mais resta, dos amores sós lembranças

Resquícios de arrependimento de novo e de novo

Quem do passado revive horas de tormenta

o inferno da vida ainda lhe cobrará

arrependimentos

Se atirará então ao inimaginável salto

No último ato

Do...Do

Suspiro final...