Pelas margens
Viaja lento o rio da minha cidade
E todos têm frio
Meus olhos seguem as margens
Logo quando o rio se faz prata
E dormem os monumentos
Em suas solidões geladas
Dormem os pássaros
Enquanto o rio é todo prata.
As margens frias do rio
São como fios de um novelo
Em que teço minha saga
Sobre o fim da jornada...
Nada sei
Sou como o rio da minha cidade
Beijo a todos!