LUA QUASE CHEIA
 
Ainda não é lua cheia,
Mas ela não está feia,
ainda não completa, mas repleta
de brilho, p
renunciando
o esplendor do amanhã.

 
Que a pintem os artistas,
Que a cantem os poetas,
Que a contemplem os apaixonados
Que suspiram nas janelas iluminadas.

Alumiados por seu brilho,
Seguem os noturnos andarilhos
Ajudados a encontrar os caminhos
E a se livrarem dos obstáculos.
 
Que esse luar quase cheio brilhe
Sobre os currais, onde dormem os animais,
E também sobre as casas dos humanos,
desde os centros urbanos
aos longínquos arrebaldes.
 
Pois a lua, quase cheia,
Incendeia com seus raios
Os céus dos povaréus,
Tanto os pobres como os ricos,
Os felizes e os aflitos,
O temente povo de Deus.

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