E o som dos sinos conta o pôr do sol
Hoje contei num poema os quintais secos que se juntam ao mesmo outono e dão ao chão, como confetes, as folhas sobre as páginas de um livro bom. Contei também que se escoraram por entre a cor de mel de uns olhos mansos de se ter razão.
E o som dos sinos conta o pôr do sol,
que se não for pra sempre,
que seja assim um gancho nas estrelas.