ENGANO MEU...
Quando o gozo te deixou trêmula,
O sorriso a revelar a invasão,
Do azul celeste a desfazer a escuridão.
Penumbras, silhueta efêmera,
A fêmea mais selvagem que domei.
Engano meu. Preso estava eu. Aí, sim.
Pois aquele azul a lua ainda me dá,
Mas o sorriso agora jas,
E volta a escurecer a imensidão.
Penumbras! Apenas das cortinas ao balançar,
Selvagem é sinônimo de solidão,
Engano meu. Preso ainda em teus confins.