ENGANO MEU...

Quando o gozo te deixou trêmula,

O sorriso a revelar a invasão,

Do azul celeste a desfazer a escuridão.

Penumbras, silhueta efêmera,

A fêmea mais selvagem que domei.

Engano meu. Preso estava eu. Aí, sim.

Pois aquele azul a lua ainda me dá,

Mas o sorriso agora jas,

E volta a escurecer a imensidão.

Penumbras! Apenas das cortinas ao balançar,

Selvagem é sinônimo de solidão,

Engano meu. Preso ainda em teus confins.

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 12/04/2018
Código do texto: T6306940
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