Deus nos salve de Bebel...
O pobre homem acossado pelas cinzas do outono
Enquanto Bebel produz faniquitos quinzenais, trimestrais, integrais.
...Que bom seria dar plantão para se livrar dos faniquitos de Bebel!
Depois da chuva tocam sinos...
Hora de ir embora sem despedida.
Caminhar pela rua molhada
Parar longe de Bebel.
Prosseguir nebuloso entre tormentas
De jardim que se sabem amanhecentes
Neste vórtice expansivo do dia.
Passar dia útil sobre o novo dia até alcançar
A fabulosa tarde de sábado onde Bebel vai rezar
fria e desgalante.
Bebel que mal sabe ser feliz reza -
extra-sentimental
Para afastar destino ingeneroso
Além de cretinos atraentes
Bebel reza com volúpia.
Enquanto subjetivo, em metasíntese,
Ele aproveita para ir beber, metaforizar
Sua ausência de jangada e mar.