ATEMPORAL
Uma vez mais te implorei
Ama-me como eu te amo,
sem exigências absurdas,
preconceito ou rancores
Juro que sempre te amei,
creio que ainda te amo
Separaram-nos, injustas
essa gente sem amores.
 
A vida é curta e o tempo
Não nos dará oportunidade
Mortais as próximas tentativas
Urge pensarmos na chance
Mais rápidos que o vento
Ou o encanto da mocidade
Tempo de sorte, vida, vidas
Apenas pequeno instante.
 
Jogaremos com a maldita sorte
Precisamos de amor somente
A vida em poucos momentos
Então diremos sim, lá vamos nós
A liberdade infinda ou a morte...
Guardamos a esperança ardente
Frutos, água, deliciosos alimentos
Segredos, estratégias a  sós.
 
E o poema mui triste, inacabado
Versos metafóricos, inteligíveis
De brumosas manhãs de inverno
Derrama raios de sol na ramagem
sobre o amor triste fracassado
Segredos e rumores inacessíveis
Um retrato do insucesso, inferno
Livres seremos, talvez na paisagem.
 
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