MEU CURUMIM
É uma orquestra de agudos gritos
Na afinada algazarra bem juvenil
Que sem a maldade e os conflitos,
Cantam seus sonhos mais bonitos
De terem um pedaço deste Brasil.
E nós vamos sempre enganando,
Os invasores lhes fazendo guerra.
O tempo das gerações passando
E nós civilizadamente dizimando,
Os verdadeiros donos desta terra.
Matamos com a nossa ganância,
Pelas riquezas das suas reservas.
Maculamos a sua tenra infância,
Na bestialidade desta ignorância
Destruindo a vida das suas selvas.
E na cobiça do eu sempre quero,
Comem o fruto sem estar maduro.
Extinguindo-me “eu o índio” espero
Que apareça um governo severo,
Que possa garantir nosso futuro.
É uma orquestra de agudos gritos
Na afinada algazarra bem juvenil
Que sem a maldade e os conflitos,
Cantam seus sonhos mais bonitos
De terem um pedaço deste Brasil.
E nós vamos sempre enganando,
Os invasores lhes fazendo guerra.
O tempo das gerações passando
E nós civilizadamente dizimando,
Os verdadeiros donos desta terra.
Matamos com a nossa ganância,
Pelas riquezas das suas reservas.
Maculamos a sua tenra infância,
Na bestialidade desta ignorância
Destruindo a vida das suas selvas.
E na cobiça do eu sempre quero,
Comem o fruto sem estar maduro.
Extinguindo-me “eu o índio” espero
Que apareça um governo severo,
Que possa garantir nosso futuro.