meu canto

entrego o meu canto ao Universo

de ave livre em restrito espaço

e em cada letra de meu verso

abro minhas asas num abraço

entrego o meu canto à Natureza

na imperfeição de ser cantante

tento absorver sua beleza

num voo emotivo estonteante

infinto mundo d'esperança

vive sem viver dentro de mim

nos afagos doces da criança

que tenho em mim até ao fim

e no meu canto dividido

entrego o pulsar sensação

de que cada dia é vivido

entre realidade e ilusão.

quatro folhas
Enviado por quatro folhas em 23/08/2007
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