HISTÓORIAS DE MEU PAI
Homenagem à minha maezinha, namorada de meu pai
Andava pela noite...
E tão sozinho andava.
Matas, inóspitos caminhos.
Ouvia um regato. Aves ao ninho
Silenciosas todas me escutavam...
Gritar para quê? A sombra me seguia.
Buscava um amor muito distante,
E a trilha na floresta era meu guia,
E a joia perseguida, mais que diamantes
Alimentava ela o meu intento...
Aos vultos lá nas matas, aos sons estranhos
Faziam-me tremer, Mas vinha o amor, os olhos dela,
O seu olhar de espera na janela
Fazia aquilo tudo arrefecer...
Depois eu me entregava aos braços dela
Até o novo sol amanhecer.