Tempestades
Olhando no teto tempestades
céu em desalinho.
Verdejam as araucárias
meus passos nos barros do caminho.
Apressado o colibri agasalha-se,
gaivotas revoam procurando abrigo.
um vai e vem incessante.
Passos lentos, sigo meu caminho.
Tempestade traz energia,
Águas que regem a orquestra.
Mestra da mãe natureza.
No fim do caminho os tons.
Voz das aves, ventos...
Adormeci os sons em pensamentos.
Marilu Fagundes