O velho bêbado
Naquela noite derradeira
sob o torpor da bebedeira
andeja uma alma
sob a lua cheia
muito calma e absorta
em seus próprios pensamentos
cambalha para os lados,
precisa de um sustento
gastou tudo que tinha
em cerveja e caipirinha
agora só lhe resta
tentar andar em linha
madrugada adentro
já com o gelado vento
decide se acostar
e dorme ao relento
acorda antes do sol nascer
meio que arrependido
checa se não foi roubado,
OK, está tudo resolvido.