PESCADA
Eu não tremi, mas suava...
Cheguei até a lamentar
A sombra que convidava
Sentamos para descansar.
Percebi no instante que vi
A língua bifurcada saindo.
Meu amigo mateiro senti
Mão no ombro imprimindo.
Silencio na mata espessa
O urutu deu uma parada
Parou mexendo a cabeça
Em minhas pernas estirada
Mexia a língua bifurcada
A cobra de cruz na testa
Deslisou o peso apressada
E disparou pela floresta.
O amigo disse se borrou
Mas aguentou a parada,
Olhei a calça com horror
Mas não estava mijada.
Eu não tremi, mas suava...
Cheguei até a lamentar
A sombra que convidava
Sentamos para descansar.
Percebi no instante que vi
A língua bifurcada saindo.
Meu amigo mateiro senti
Mão no ombro imprimindo.
Silencio na mata espessa
O urutu deu uma parada
Parou mexendo a cabeça
Em minhas pernas estirada
Mexia a língua bifurcada
A cobra de cruz na testa
Deslisou o peso apressada
E disparou pela floresta.
O amigo disse se borrou
Mas aguentou a parada,
Olhei a calça com horror
Mas não estava mijada.