Brisas de novembro
...E o tempo implacável,
voa como ave apressada.
Necessita marcar-se,
enquanto ando arrastada.
Primaveras foram tantas,
e verões de visitas ao mar.
Hoje estou distante,
Jamais ausente,
não deixo de amar.
Ainda escuto as ondas,
em conchas as quais guardei.
Encantos, música chora,
no ontem, hoje, agora.
Neste novo novembro.
No perfume das rosas ao vento,
no olhar que se perde ao longe.
Vou dedilhando a canção.
...Luz, ação, e tudo revira-se.
Uma estação, um tempo.
Um poema que nasce ao vento!
Marilu Fagundes