TREM DA ESTAÇÃO

O apito

O barulho nos trilhos

Vem chegando o trem

E desembarca naquela Estação

Vejo de longe e não me aproximo

Muitos embarcam, outros ficam.

Vai indo embora devagar

Faz a curva, some e não mais o vejo,

Só a fumaça fica no ar.

Outro trem se aproxima

Ameaço entrar e não entro

Foi-se afastando, distanciando até desaparecer na poeira.

Continuo parada naquela Estação

Outros trens, outros invernos,

Outros verões.

Parada naquela Estação.

Só faço olhar: trem vem, trem vai...

Mais outros trens e mais outros.

Faço que vou e não vou.

Esperando que o trem me embarque

Para o encontro de toda razão

Nos seus inúmeros vagões

Seja em uma primavera ou num outono,

Talvez num inverno ou num verão

Desembarcar noutra Estação.

Agradeço a interação do nosso poeta CHICO MESQUITA:

Saudade de ver o trem passar.

O apito que ele dava,

Faz qualquer um lembrar,

Quando na estação ele chegava.

Ana Amelia Guimarães
Enviado por Ana Amelia Guimarães em 30/10/2017
Reeditado em 19/11/2017
Código do texto: T6157687
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