CORRUIRA
Na tarde quente ela canta
Tão pequenina e como canta!
Há horas em que “embobeço”
E penso
Por que não sou assim como a corruira?
Por que não me debruço e canto?
Por que não danço e canto embaixo deste sol ardente?
Por que há horas em que mora tanto silêncio dentro da gente?