Quando o meu coração parar de pulsar
Quando os meus olhos vierem a desvanecer
E sua cor castanha deixar de brilhar
 
Que os meus sonhos tomem forma descomunal
Que os meus ideais não venham a perecer
Mas que livres voem nas asas do Ícaro colossal.
 
Quando os meus pulmões pararem de respirar
Quando não houver mais vida em meu corpo
Quando a áurea do meu espírito expirar
 
Os meus anseios ficarão escondidos no âmago do dorso
Do mais ocioso dos corações poéticos a florescer
E assim como a fênix, das cinzas renascerá.
 
Remanescente há de ser todo o acádio da poesia
Escritas com nanquim dourado em estrofes de prata
Com a mais sublime, e firme, e primorosa das grafias.
Marcos Antônio Lima
Enviado por Marcos Antônio Lima em 18/09/2017
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