Refugio campestre
Árvore frondosa, refúgio campestre;
De sombra envolvente;
Quando o sol se aprochega ao pino;
No apogeu da quentura castigante;
Garantem refrescantes cochiladas vadias;
Que se iniciam na aflição do calor;
Culminantes, extremadas e externas;
Num alivio copioso de igual proporção;
Refrigerando a alma para o descanso de um corpo punido;
Ficando pronto para um novo estresse que o aguarda certeiro;
Tudo isso depois de um sim positivo da mente sensata;
Que acata as ordens prescritas na receita da vida;
Nem sempre sinceras, nem sempre honestas, nem sempre precisas;
Preciso e necessário é o prosseguir continuando e teimando;
Tentando, vivendo cansado e nesse afã eis que ali bem perto...
A mesma árvore frondosa, copada, refúgio campestre;
Dos pássaros grandes e passarinhos, bichos maiores, bichos menores;
Dos frutos dependurados, alimentos dos empoleirados;
Roedores providos, abastecidos dos pomos caídos;
Agradecem reverentes a mãe de copa “umbrosa”;
Que se contenta em manter-se esguia;
De pé, afundada, arraigada e altiva;
Garantindo além alimento portentoso,
A sombra refrigerante dos homens sem coração.
"Homens, empunhado em uma das mãos as marcas e
O peso do machado ceifeiro da vida de um mundo
Cada vez mais sem sombra envolvente"!
Homens, quando falo de muitos, falo de alguns;
...'quando falo de um, falo de todos'.
O peso do machado ceifeiro da vida de um mundo
Cada vez mais sem sombra envolvente"!
Homens, quando falo de muitos, falo de alguns;
...'quando falo de um, falo de todos'.