Imagem: "Trovador das Alterosas"


CAIPIRA? NEM SEMPRE!


Era uma serra abrupta e de sendas perigosas,
Ela e eu subíamos nos ajudando nos trajeto.
Saímos de manhã antes do sol das Alterosas.
Para cumprir a etapa decisiva de um projeto.

Ao todo vinte e seis alunos e dois professores,
Dividem mochilas com traias de acampamento.
Entre alunos alguns dividem sanha de amores
Mostram sorrisos da malícia do pensamento.

Ela e eu nunca nos faláramos antes deste dia,
Quando fui sorteado para ser o seu parceiro,
Pude ver nos seus lábios um sorriso de ironia
Ironia não! Era indecifrável, “um riso matreiro”.

Chegamos ao topo, o sol já baixo no horizonte,
Descansamos alguns minutos e fomos trabalhar
Armando às barracas entre a beleza dos montes
Rapazes foram ligeiros para a namorada ajudar.

Eu também ajudei Josa a preparar o seu canto
Tudo montado, todos ajudaram a fazer comida,
Depois, violão, dança e tudo tinha um encanto,
O despertar de uma geração para o pico vida.

Afinal, silencio. Alguns sussurros de amantes
Que não atrapalhava e até divertia o espaço,
Batem na barraca, abri... Quem seria, visitante?
Surpresa! Josa com um cobertor sob o braço.

A primeira virgem de um caipira atoleimado
Na noite mais linda onde finda à vergonha,
A primeira vez que o caipira se sentiu amado
Das muitas que viriam naquela montanha.






 
Trovador das Alterosas
Enviado por Trovador das Alterosas em 09/07/2017
Reeditado em 10/07/2017
Código do texto: T6050218
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