IDAS E VOLTAS...
No meu andar pelos caminhos
Afasto paus, pedras e espinhos
Para que pisar possa, sem me ferir,
Pois por onde me decido ir
Com certeza plena hei de voltar,
E assim o caminho, limpo estar-se-a,
E eu volto e o deixo limpo
Para que meus amigos e inimigos
Caminhem tranquilos sem que tropecem,
Isso se faz o minimo de que merecem,
Trafegarem livremente sem impecilios
Pelas estradas, avenidas e trilhos
Que, como eu, vou e vamos,
E, do mesmo jeito, volto e voltamos,
E a vida de cada qual assim segue
Pelas veredas que o tempo concede
Em ponte que interliga as fases
Do cotidiano de dias impares e pares
Desde o facil ou dificil nascer,
Indo de encontro, mesmo sem querer
Para a morte de corpo de cada qual,
E que a alma continue vivendo, afinal...