AEROPORTOS

As luzes que piscam

têm a forma de orientação

têm a força do destino.

As naves seguem este brilho estático,

morno, pálido, qual vagalumes agonizantes,

portos, aeroportos, encontros,

destinos e desatinos.

Escadas que sobem

olhares que descem,

suspiros e saudades ficam

nos rostos anônimos perdidos.

Nos passos que seguem

sobram os pensamentos

tristezas e saudades

feito luzes inebriantes.

Poderosa sedução:

flor e beija-flor;

abelha e mel;

nuvens e céu;

estrelas e luar;

pássaro no ar

(e o desejo de voar)...

MÁRIO FEIJÓ
Enviado por MÁRIO FEIJÓ em 10/08/2007
Reeditado em 11/09/2007
Código do texto: T601005
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