Borboletas em Extinção
Borboletas em extinção
Foi-se o tempo de espera e suor nãos mãos.
Coração acelerado ,relógio lento e palpitação.
Tudo descompassado,perdeu-se a Razão.
Sorriso sumindo do rosto,testa franzida,aquele alvoroço.
Todos os adornos de beleza,sentido já não faz.
Ter aquela espera de um reencontro feliz.
Chora-se arrependido pelo o que nunca foi dito.
Palavras que não fazem mais sentido.
Quando se sabe que tudo se perdeu .
E não só a Razão das coisas e atitudes infantis.
Jogou-se tudo ao vento.
Morreu-se ao relento um amor tão promissório.
Por um a um foi-se perdendo.
Nem suor nas mãos.
Borboletas em extinção.
Sofreu, passado triste.
E um presente assustador.
Aguarda num futuro incerto.
Um novo Jardim de Borboletas.
Rio,16/05/2017
vania araujo
chris lopes