Prenúncio de chuva
Dia pesado,
Abafado
Só o silêncio impera
Em todos os cantos.
Emudecem os pássaros,
Ressabiados, prenunciando
A chuva iminente,
Contida atrás
De nuvens arredias.
Nosso corpo
Debate-se
Com o calor abrasante
Que nele se insinua,
Fazendo com que
Nossa pele queime,
Umedecida pelo suor
Que desliza
Em gotas.
É como se lágrimas quentes
Poluíssem-nos o corpo,
Numa sensação
Desagradável
De falta de higiene
E desleixo total.
Quando, finalmente,
O céu se abre
Em crateras
E deixa derramar
Um mar de água fresca,
Sente-se
Um prazer imenso
Ao sentir o frescor
Que dela emana
Como uma cascata
Benfazeja
Que traz de volta
À natureza
A beleza que atrás de nuvens
Se escondia.
Dia pesado,
Abafado
Só o silêncio impera
Em todos os cantos.
Emudecem os pássaros,
Ressabiados, prenunciando
A chuva iminente,
Contida atrás
De nuvens arredias.
Nosso corpo
Debate-se
Com o calor abrasante
Que nele se insinua,
Fazendo com que
Nossa pele queime,
Umedecida pelo suor
Que desliza
Em gotas.
É como se lágrimas quentes
Poluíssem-nos o corpo,
Numa sensação
Desagradável
De falta de higiene
E desleixo total.
Quando, finalmente,
O céu se abre
Em crateras
E deixa derramar
Um mar de água fresca,
Sente-se
Um prazer imenso
Ao sentir o frescor
Que dela emana
Como uma cascata
Benfazeja
Que traz de volta
À natureza
A beleza que atrás de nuvens
Se escondia.