Soneto da Libertação
Sou poente
E me ponho quando a Lua nasce
Apagando todo meu brilho.
Quando a Lua nasce
Eu morro.
Com a aurora eu renasço
Dançando em mil cores.
É feito a fênix que das cinzas eu volto a vida.
Ontem me pus, hoje eu nasci.
E abro minha asas
Para voar além do mar
Deixando toda dor e abuso.
Asas brancas feito a neve
E grandes como o Sol.
Quando alcanço o horizonte
Eu sou a liberdade
Voando para longe desta prisão, a sociedade.