BELAS PROCRASTINES DE PRIMAVERA!
Num andamento lúdico,
Onde o sol laureava os cumes das montanhas,
As águas estavam mais frígidas nos rios exuberantes.
As aves voejavam em bandos à procura de guarita.
Eu exausto de correr atrás de uma bola,
Sentava ressudado às beiras do talude do engenho.
O frio trivial começava a abordar os encharcados.
As colinas iam adormecendo lentamente.
E o sol começava a desvanecer-se daquela gente.
A bola padieira no gramado de capim verdinho,
Parecia a nos dizer: Venci!
Meus colegas estavam desobrigados sobre a grama mondada.
O cavalo Fênix apascentava placidamente ao lado do exuberante bambual.
Alguém de longe gritava: - Meu filho, está na hora do seu banho!
Era minha mãe apoquentada, pois fazia tempo que estava a galhofar.
O sol continua embuçar-se por aquelas elevações até hoje.
Mas aquela gurizada já não são tão infantes mais!
Belas procrastines de primavera!
É isso aí!
Acácio Nunes